PARA SENTIR QUE EU ESTOU VIVO

Meus dedos reclamam de cansaço

E as teclas seguem na mesma toada

É que eu preciso de um motivo

Para sentir que eu estou vivo.

E lá vem o primeiro verso

Como um big bang

Dando origem a um universo

Então rabisco alguma estrofe

Enquanto lá fora tanto chove.

Estar vivo é mais que um motivo

Pois a vida tem mil facetas

E para cada faceta um poema

Aqui vai um de saudade

Daqui a pouco outro de prazer

A angústia ou a alegria

Depende da imaginação

Muito mais que de como

Está indo o meu dia.

E quanto mais eu escrevo

Mais eu me vejo

Como se os caracteres

Na tela do laptop

Fossem cacos de um espelho.

Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 04/07/2023
Código do texto: T7829477
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