Sozinha
Corri em disparada pra lá onde os últimos raios de sol se despede de mais uma tarde, para escrever acima das nuvens mais um poema onde o sono da noite vai embalar os meus mais profundos e secretos elementos propulsores de paz.
Sei que a medida que caminho em direção a meu próximo e toco levemente as paginas de seus quotidianos, contorno as avenidas orvalhadas e descubro as carências e sinto a solidão das folhas derramadas em colos frio de inverno.
Mapeei tintas dos sorrisos de primaveras distantes e me vesti do agasalho noturno me calei e sentei em telhados onde a chuva destituiu o esplendor do luar,transformando-me num resto de luz sobre o mar.