Aldeã Pacata

Tanta delicadeza, tanta doçura,

doce afago em pura formosura,

da mulher e dos pombinhos,

peneira colhe Amor em elos.

Na tez delicada, uma feminina amada,

nos cachos penteados, mui belos,

na roupa camponesa tão rústica,

uma aldeã bem entusiástica.

As aves urbanas a obedecem,

nos aconchegos, elas a aquecem.

Elas voam, arrulham delicadamente,

ela os trata sempre tão ternamente.

Em tons terra, laboriosa dama pacata

apruma seu viver, com elegância.

Sua voz não tem arrogância,

entreolham-se, ela acata.

Publico também aqui:

https://www.escritosdalma.com.br/2023/07/aldea-pacata-poema-7-x.html

Orvalho do Céu
Enviado por Orvalho do Céu em 03/07/2023
Código do texto: T7828438
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