AMOR ADESTRADO

AMOR ADESTRADO

O amor aos instintos diários,

Esfria as épocas,

Das observações seguidas por cenas.

O renovar tátil,

Intensifica o pouco.

Longínqua e central,

A popularidade se move,

A vindas evaporadas.

O naufrágio público e seco do onde,

Escreve nomes pessoais,

No sabor da proteção.

Os pedidos da comunicação,

Transportam o repouso.

O saber é,

Uma posse boba dos modos.

O esboço das notas simultâneas e vadias,

Cheio de vozes impuras,

Requer as propriedades de algo lucrativo.

Casos feitos de visibilidades baratas,

Demonstram o ter faminto,

De uma igualdade aberta em definições.

O tudo dependente de linhas,

Empalidece o paraíso do florescer,

Porque o mal quer individualidades.

O bem nega,

O poder às promessas coletivas.

A felicidade se prepara para os exemplos,

Das horas regressivas e vazias.

O parar abriga ausências,

Nas palavras de um não adestrado.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 03/07/2023
Código do texto: T7828046
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