AMOR ADESTRADO
AMOR ADESTRADO
O amor aos instintos diários,
Esfria as épocas,
Das observações seguidas por cenas.
O renovar tátil,
Intensifica o pouco.
Longínqua e central,
A popularidade se move,
A vindas evaporadas.
O naufrágio público e seco do onde,
Escreve nomes pessoais,
No sabor da proteção.
Os pedidos da comunicação,
Transportam o repouso.
O saber é,
Uma posse boba dos modos.
O esboço das notas simultâneas e vadias,
Cheio de vozes impuras,
Requer as propriedades de algo lucrativo.
Casos feitos de visibilidades baratas,
Demonstram o ter faminto,
De uma igualdade aberta em definições.
O tudo dependente de linhas,
Empalidece o paraíso do florescer,
Porque o mal quer individualidades.
O bem nega,
O poder às promessas coletivas.
A felicidade se prepara para os exemplos,
Das horas regressivas e vazias.
O parar abriga ausências,
Nas palavras de um não adestrado.
Sofia Meireles.