SOBREVIVÊNCIA UNIVERSAL
SOBREVIVÊNCIA UNIVERSAL
Universal, o não é uma sabedoria simples,
Visitante das idas,
Fingidas e pensadas pelo sim adverso.
O chegar fala da beleza pessoal,
Como uma inocência aberta,
Ao fim das ausências.
O depois corre pelas individualidades,
Apropriando-se do enterro,
Possuído pelo abraço constante dos perigos.
O conhecimento mordaz das guerras,
Derrama lágrimas,
Para entretenimentos autoritários.
Dentro do esconderijo,
O afundar antigo,
Leva os naufrágios às lavagens.
O amor e a paz do paraíso,
Prendem hábitos e costumes.
A escuridão do egoísmo,
Colore teres perfumados.
O dar ideal das eras e das fases,
Canta as conclusões dos nacimentos tecidos.
A rudeza dos percursos materiais,
Concede à vida dos chamados,
Demonstrações substitutivas de estilos.
A escravidão noturna do apenas,
Descansa a mesmice,
Nas repugnâncias apoiadas pelo espancamento.
A igualdade dos sorrisos,
Resiste à fortalezza.
As vezes encostadas do tudo,
Tornam o crescimento,
Em perguntas e respostas.
Os modos de surgimento,
Desenvolvem as comparações,
Com o florescer de um temor possível.
O adaptar das novas experiências,
Admira as raízes das validades.
A honra dos nomes,
Escreve a geração,
Das grandiosas hospedagens.
O jogo dos instintos,
Luta no habitar com plenitude.
O fazer do medo,
Despreza a estupidez.
A bajulação nega,
A política da indiferença.
A coragem da gratidão,
Poetiza a totalidade.
A palavra de união coletiva,
Povoa condições.
O mundo precisa das sobrevivências,
De uma emoção que não morre.
Sheila Gois.