E o espírito clama .

O corpo grita por fora.

Alma amordaçada...

Livre  o espírito sai do corpo, vagueia...

O corpo adoecido , perece...

A alma muda, sons que desejam eclodir...

Das infinitas caminhadas, já não tenho para onde ir.

Entre a cruz e uma navalha...

Amanhece já  longa madrugada.

Contida de afetos , ela, nua e bela, insiste,  

Persiste... sons mudos pelo ar...

Um único argumento ainda...

Minha alma está repleta de luz e flores...

De uma doce manhã, 

no jardim...

De conforto e liberdade,

Mas completa e  vil,

Amordaçada! 

Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 02/07/2023
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