Das nuvens do complexo pensar,
Salto para a realidade,
Queda livre...
Desmorona os versos,
Que um dia versejando,
Deitei na lousa branca,
De um existir morto,
Inexato...
Os sonhos ficaram numa
Nuvem branca, plantação de algodao no céu, intacta...
No salto, percebo a densidade do ar, ofegante e tenso.
Esta realidade, lucidez,
Composta de dias frios,
a frente do tempo.
Quando decidi saltar,
ignorar os sonhos,
Deixar para trás os versos.. Pensei comigo,
Estará a ver navios ?
Uma lua no céu, outra no mar?
Não! Apenas a dura realidade do existir.
Sonhos efêmeros e belos trocados pela
Nítida e fugaz, real e
Mórbida, realidade de uma vida sem o aconchego dos sonhos.
Não pude olhar para o alto... So a queda!
Em terra firme, chorei !