TROVÕES EM LUA CHEIA
Meu céu branco de silêncios
Este peito que sangra trovões em lua cheia
Sou rastros vagando
Tempos partidos
Sonhos secretos
Viro astros
Esquinas
E cometas sem rumo
Passo tormentas com o peito aberto
Sou o que sangra sem destino
O que grita com a alma
Tenho sede de mundos
Fome de vida
Garras de aço
Vivo em planetas distantes
Universos sem fim
E sonhos alados pelo tempo