SEMPRE QUERIDO
SEMPRE QUERIDO
O sempre passageiro e fino,
Enterra os intervalos,
Na pureza testemunha,
Dos desafios vivos.
Sendo pedaços químicos,
As ausências pessoais do apenas,
Pensam no não,
Como uma eternidade.
O desgarrar numérico das individualidades,
Carnal e rígido,
Une-se à jovialidade,
Das levezas movimentadas,
Pelo possuir sorridente e suave,
Demonstrativo e inclinado,
À quente conversa dos olhares.
Cores intensas,
Espelham o paraíso,
Seguido pela vida do abrigo.
A ternura dos beijos,
Existe no capricho das adversidades.
Separações tardias,
Talvez superiorizem as propriedades,
No interior físico,
De uma forma,
Em que algo cuida,
Da fragilidade dos passos.
O já ido das recordações,
Com o fazer dos modos,
Honra a vez,
DO tudo pronunciado,
Pelo querer efêmero.
Sofia Meireles.