SEMPRE QUERIDO

SEMPRE QUERIDO

O sempre passageiro e fino,

Enterra os intervalos,

Na pureza testemunha,

Dos desafios vivos.

Sendo pedaços químicos,

As ausências pessoais do apenas,

Pensam no não,

Como uma eternidade.

O desgarrar numérico das individualidades,

Carnal e rígido,

Une-se à jovialidade,

Das levezas movimentadas,

Pelo possuir sorridente e suave,

Demonstrativo e inclinado,

À quente conversa dos olhares.

Cores intensas,

Espelham o paraíso,

Seguido pela vida do abrigo.

A ternura dos beijos,

Existe no capricho das adversidades.

Separações tardias,

Talvez superiorizem as propriedades,

No interior físico,

De uma forma,

Em que algo cuida,

Da fragilidade dos passos.

O já ido das recordações,

Com o fazer dos modos,

Honra a vez,

DO tudo pronunciado,

Pelo querer efêmero.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 28/06/2023
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