Eu me visto assim...

Com uma armadura. Reluzente ao sol.

 Misteriosa ao olhar da lua.

Para proteger a frágil pele de mulher.

Delírios de uma vida

Adormecida...

Posto que é  chama o Âmago do meu ser.

Sirvo a um  Deus vivo, 

Num campo de batalha,

Sangue verte pela tempora livida...

Uma espada na bainha, outra diante da luz.

A tormenta é  real mas

A vitória,  incerta, da minha compadecida vida ... seduz .

A derrota , erguida na fronte, pesada demais, deliberadamente, se faz presente e induz...

A nova veste para uma nova conquista...

Vida! 

Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 24/06/2023
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