Ode ao desprezo

Nao há saudade em mim,

Nem medo ou verdade.

Não há vontade de te ver,

Nem desejo de sentir teus lábios.

Não há saudade do teu abraço apertado,

Nem do brilho dos teus olhos.

Há uma ânsia que preenche vazios,

Uma vontade de abrir os olhos

E encontrar o que se perdeu de mim

Há uma verdade que cuspo à noite,

Mas nada do que sai de mim

Me deixou tão vazio quanto a saudade

Que nunca houve.

Gilson Azevedo
Enviado por Gilson Azevedo em 24/06/2023
Reeditado em 24/06/2023
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