Ode ao desprezo
Nao há saudade em mim,
Nem medo ou verdade.
Não há vontade de te ver,
Nem desejo de sentir teus lábios.
Não há saudade do teu abraço apertado,
Nem do brilho dos teus olhos.
Há uma ânsia que preenche vazios,
Uma vontade de abrir os olhos
E encontrar o que se perdeu de mim
Há uma verdade que cuspo à noite,
Mas nada do que sai de mim
Me deixou tão vazio quanto a saudade
Que nunca houve.