Ego absoluto
Olhando meu terreno cipreste
a semear um orgulho que preste
carrego no leme algo que não me deixa ser inerte
sigo a direção
na umidez pálida do meu pavilhão
Me abraço a sua proteção
E no balançar da tensão
Me imagino na mansidão
De uma vitrina em terra plana
a raiva dos raios não me espanta
a calha todavia, o alagar explana
Posso sereno e vivo
em meio ao caos absoluto e ativo
No aconhêgo do meu ego absoluto
Ser o rei da minha casa!