MESMO SEM ENTENDER
Sinto vibrar as cordas do meu violão,
Nenhuma só palavra me vem à mente,
Para compor, assim, uma nova canção.
Mas quando me lembro de tudo,
Tudo que vivi com você,
Aí quem vibra sou eu,
Chego a estremecer.
Estremeço ao lembrar da força,
Da força da nossa paixão,
As memórias surgem sem demora,
E eis que surge uma nova canção.
E enquanto componho, penso,
Porque isso tudo acabou?
Esse fogo, essa paixão ardente,
Será que nunca houve amor?
Será que nesta canção,
Vou conseguir, enfim, dizer,
Que no fundo do meu coração,
Ainda desejo você?