O cais

Adiante vê-se o cais

No lúgubre silêncio do vazio

Tão só a noite, moldura do mar

E o céu estrelado, bússola dos navegantes

O ruir das madeiras estala

Tocadas pela ânsia das águas

Quantos barcos se foram

Cortando as ondas pujantes

Levando consigo amores

Deixando no cais a saudade

Embarcadouro das despedidas

No decorrer das idas e vindas

Adiante vê-se o cais

Da imensidão, cenário pitoresco

Dos difíceis pontos finais

Aos beijos de recomeço

E logo o cais não se vê, ficou noutro instante

Tão só, do horizonte, a linha

[Refúgio dos viajantes]

Acarla
Enviado por Acarla em 20/06/2023
Código do texto: T7818021
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.