Viver como um poeta
O sonho maior que tenho
Me comove, que me contenho
Se desatino a delirar.
Me alucina a razão esse desejo
Que me toma de lampejo
Sem eu me notar.
Parece maior que eu mesmo
E persiste em vir a esmo
Me fazer acreditar.
Que é possível crer na magia
De; de repente viver de poesia
No gozo de um amor a me inspirar.
E o que supunha inconcebível
Como um milagre pode ser possível
Por tanto eu sonhar...
Assim, mais de que poesia concreta
Quiçá possa eu viver como um poeta
Em paz...atento nas várias formas de amar.