VERSOS QUE CRIAM
Versos meus.
Alguns impróprios, outros inocentes,
nem sempre singelos, porém coerentes.
Que inspiram, divergem ou trazem discórdia
mas que fazem parte da minha história.
Versos que falam do que eu sinto e vejo.
De sonhos profundos e dos meus desejos.
Reflexos do que eu vivo,
retratos de alegrias e medos.
Versos muitas vezes mal interpretados
e outras, subestimado.
Versos que criam rimas que se conectam,
Que mudam o sentido, se renovam e se completam.
Versos que nasceram meus
e no entanto não mais me pertencem.
São daqueles, que assim como eu,
não sonham simplesmente.
Buscam construir asas, não de penas e cera.
Mas de palavras que de alguma maneira,
nos levam a voar.