Terças-feiras
Quem és tu que entras e sentas aqui todas as terças-feiras?
Que esbanja tamanha lascívia
Projetando em sombras a luz que nunca tivera?
Digas
Quem és tu?
Que se alimenta do que é cru
Da criança sem tato que cresce e ainda amadurece?
Cai o manto, a máscara já não mais serve
Então me digas,
Quem és tu que entras e sentas aqui todas as terças-feiras?