Caso não houver um amanhã...
A vida sempre se apresenta à mim,
sempre como um "muito prazer"...
Mas também como um "adeus",
assim se faz esse experenciar em meu viver.
No "muito prazer" tudo se faz fácil,
no entanto a dor está no adeus...
Nas estradas da vida e suas incertezas,
o adeus assusta e me imprime a tibieza.
Na incerteza de tudo, cada saída é um adeus,
a eternização do último "muito obrigado"....
A cada saída minha vida se faz despedida,
despedida no amor vivido ou no não sentido.
Confesso ter medo real do adeus,
pois minhas estradas extrapolam o sentir...
Resta à mim o valorizar e o agradecer,
se não nos vermos mais, "obrigado por você em mim existir".