Sol
Se tu, ó Sol, não for capaz
De aclarar os meus pensamentos,
Não sei o que de mim será...
Porque, para mim, não haverá contentamento.
Se tu, ó Sol, não permitir
Brilhar, em mim, a luz da alegria,
Irradiar no meu peito um fio de esperança,
Viverei infeliz, obscuro, e neste mundo, sem futuro.
Ó Sol, doira a minha vida
Ao cair da tarde..., a cada belo entardecer
Vem integrar minha existência.
Florece, a cada amanhecer
Reacendendo em meu peito o amor
Com toda a sua essência, com todo seu fulgor.
Autor: Edson Barreto Lima