DESTINO DA POESIA
A janela sopra os papéis
e a porta a poeira da sala.
O tapete esconde as sujeiras
que os olhos não sabem.
Voa um escrito aos ares,
pousa longe num prado.
Meninos correm apanhá-lo,
rasgam seus versos inocentes.
Por que choras a estrofe perdida
se por ninguém ela foi lida?
A poesia se basta sozinha,
só os anjos adoram sua leitura!
Os humanos iriam esquecê-la
numa gaveta qualquer,
perdida num livro ensebado
ou por traças machucado.
Dá teu poema a uma criança.
Ela é um anjo visível
E uma cúmplice muito sincera
da tua inocência, ó poeta!
Dá também teu poema ao operário.
Ele ainda é puro em seu proceder.
Será um parceiro confiável
na tua luta por justiça, ó poeta!
A janela sopra os papéis
e a porta a poeira da sala.
O tapete esconde as sujeiras
que os olhos não sabem.
Voa um escrito aos ares,
pousa longe num prado.
Meninos correm apanhá-lo,
rasgam seus versos inocentes.
Por que choras a estrofe perdida
se por ninguém ela foi lida?
A poesia se basta sozinha,
só os anjos adoram sua leitura!
Os humanos iriam esquecê-la
numa gaveta qualquer,
perdida num livro ensebado
ou por traças machucado.
Dá teu poema a uma criança.
Ela é um anjo visível
E uma cúmplice muito sincera
da tua inocência, ó poeta!
Dá também teu poema ao operário.
Ele ainda é puro em seu proceder.
Será um parceiro confiável
na tua luta por justiça, ó poeta!