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"Como se fora um desejo selvagem"

 

 

Eu amo teus lábios quando ,

estão bem   molhados de vinho!

Deliciosos, vermelho como

 

se fora um desejo selvagem!

Eu amo teus olhos e sempre,

desejo mais um pouquinho!

 

Amo-te , quando, sendo mentira,

quando  a luz do amor  silente,

Ilumina-me como fogo , devagarinho

 

embeleza a tua imagem!

Eu amo tua língua ardente ,

deliciosamente, quentinha!

 

Amo quando me envias um cheiro,

um abraço carinhoso.

Eu amo teu cabelo quando

 

os fios em  mim viram  miragem.

Amo teus beijos no meu rosto,

tuas mãos junto às minhas!

 

 

 

foto                Divinal,  poeta   BARRETT

 

 

Deixe-me que te diga devagarzinho. Que amando tua poesia fiquei, senão mais inebriado, pelo ardor e desejos que senti saindo dos teus versos, como se fora a primeira poesia de amore que eu lia. Deixe-me dizer devagarzinho, que a inspiração está no ar, na mente e no coração e como o amor são infindos. Deixe-me dizer-te que de tua alma bondosa sempre esperei o melhor, e vejo agora nesse teu texto a expressão de um magnifico poema que comove e arrebata um humilde poeta que acostumado com Aldravias, Haikais e outros de sua autoria, não esperava ver esse amor selvagem correndo na tua encantadora poesia. Aplausos minha mestra. Enternecido fiquei e adorei toda sua escrita. somos nos poetas assim, com uma carta na manga para uma ocasião certa. 

Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 12/06/2023
Reeditado em 16/06/2023
Código do texto: T7811933
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