Temos que colher novos meios...

Temos que colher novos meios

A salada embarga a acidez

Sucos de frutas, outras silvestres

Parábolas para novos recreios

Jovens & velhos, arriscam em Sampa

Latifúndios perdidos, vidros toscos

paliçadas & albergues, etruscos

Rei em agonia, folia na rampa

Dissecando o parco e falido dinheiro

Tudo valendo mais que uma casa

Bueiros entupidos, água que não vaza

Lápis barato, sem papel, passagem, banheiro

Alguma coisa que ficou

Barbantes cingidos em vermelho

Ferro em gusa, gás muito velho

O ar demente, o vil que pirou

Rush encerrando o arquivo do rock

Clips que enferruja a solidão

Palavras para discutir a paixão

A fábrica que ensaia mais um corte.

É o poeta ainda está vivo, tentando impulsionar a roda da história. Tentando.

Moinhos de Vento - Barão Vermelho.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/03/2005
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