Por fim, me despeço. (visão de tudo)
Risos na calçada,
a rua alagada,
sonhos de festins.
Sonhos e alegrias,
risos esboçados,
nada pra dizer e sem querer
me fiz em saudades, não entendi.
Me vi pensando, não estou querendo.
Vou desmoronando qual castelo d’areia
à beira da estrada, triste, fiz-me assim.
Nada a sério, sem mistérios!
Eu tenho a visão de tudo,
eu vejo o mundo diferente de ti
melhor pra mim, longe de ti (...)
Achar-me neste universo,
noutro tempo reverso,
apartado em mim, distante de ti.
Eu tenho a visão de tudo,
eu vejo mundo diferente de ti
melhor pra mim, distante, logo ali (...)
Neste seu mundo, semi-humano,
de tudo a toda hora,
com as certezas vãs de salvação.
a gente nunca sabe a hora de partir,
mas sei que devo que ir.
E d’uma linha te faço um verso
de resto há meu protesto,
que se faz todo em ti.
Por isso, o deixo aqui
Taciano Minervino
13 de outubro de 1995