Neste trem da vida ouço vozes, não sei se vou parar, ou se vou seguir.
A cada minuto,cada segundo em cada estação tento desembarcar.
Sinto me perdido nesse vagão como um estranho, um foragido do meu lugar.
Fico preso a essa multidão, revisto me de lembranças e saudades vivas que guardo no coração.
Nessa ciranda entre tantas despedidas,umas alegres, outras muito tristes,a solidão é a mensageira e faz de refén, mas vivo de esperança de encontrar um certo alguém.
Pela janela, as paisagens vão se passando, entres tantos rostos sorrindo e outros chorando.
Sigo em frente nessa longa viagem,é como um roteiro de um filme que não tem fim, não levo bagagem, eu sigo nessa viagem,e apenas viver o que o destino reservou para mim.