Plasma da Tempo
É dessas loucuras que nasce o poema
Que a mão desenha no plasma do tempo...
Não sei o caminho, mas sinto sua dor -
A dor do impossível, do inconquistável –
Conheces o som?
O que ouço e é meu...
é a lágrima da areia que cai
no silêncio de tantas ampulhetas...
E o que calo...
Não mais se ouvirá...
No chão que utopias sonhou...