Fala silêncio
E diz as próximas páginas de meu meu livro que é preciso uma pausa para criar asas e voar em novas e vibrantes etapas onde não mais se escreve com tintas de lágrimas.
Há logo ali diante dos meus parágrafos risos ocultos e pétalas de flores atiradas num colo fértil de inspirações.
Me dê as mãos amado silêncio e juntos desfrutaremos o suave canto do vento a se mostrar bailando para o aconchego dos pássaros e borboletas numa sublime festa de acasalamento numa manhã de sol.
Iremos unidos aos recantos onde a luz se apagou e gritaremos bem alto:
Abram as portas deixem cair as trancas que impedem uma travessura de criança e corramos juntos para aquela praça onde um dia corríamos soltos como pipas sem nos preocuparmos com a leitura do hoje.