SEMPRE PERDIDO

SEMPRE PERDIDO

Perdas individuais,

Tornam prejudiciais,

Público e coletivo.

O medo priva,

A luz das disponibilidades.

Tentativas se mostram,

Como atos universais,

Fadados ao interior.

O poder sabe,

Da realidade de ser,

Substituída por definições rotuladas.

A revelação dos talentos,

Ressalta as habilidades dos elogios.

O acaso percebe,

A estabilidade das loucuras intensificadas.

A força esconde o não,

Desenvolvido pelas fraquezas do sim.

O fazer quantifica,

A sobrenatural metafísica,

Dos prodígios intitulados.

As descobertas fechadas pelo inconsciente,

Aumentam a escassez das diminuições.

Os sinais do dar,

Pesam nos adiantamentos do receber.

Mudanças destinadas,

Possuem segredos.

A guerra da febre,

Infantiliza demonstrações instantâneas.

Os usos do bem,

Apenas praticam ações.

Os desatinos das adversidades,

Sanam a igualdade.

O crescer toca,

Os sons do bastar,

Para relativizar a evolução da revolução.

As buscas do sempre,

Adiam os encontros com o nunca.

Sheila Gois.

Sheila Gois
Enviado por Sofia Meireles em 01/06/2023
Código do texto: T7802487
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