SEMPRE PERDIDO
SEMPRE PERDIDO
Perdas individuais,
Tornam prejudiciais,
Público e coletivo.
O medo priva,
A luz das disponibilidades.
Tentativas se mostram,
Como atos universais,
Fadados ao interior.
O poder sabe,
Da realidade de ser,
Substituída por definições rotuladas.
A revelação dos talentos,
Ressalta as habilidades dos elogios.
O acaso percebe,
A estabilidade das loucuras intensificadas.
A força esconde o não,
Desenvolvido pelas fraquezas do sim.
O fazer quantifica,
A sobrenatural metafísica,
Dos prodígios intitulados.
As descobertas fechadas pelo inconsciente,
Aumentam a escassez das diminuições.
Os sinais do dar,
Pesam nos adiantamentos do receber.
Mudanças destinadas,
Possuem segredos.
A guerra da febre,
Infantiliza demonstrações instantâneas.
Os usos do bem,
Apenas praticam ações.
Os desatinos das adversidades,
Sanam a igualdade.
O crescer toca,
Os sons do bastar,
Para relativizar a evolução da revolução.
As buscas do sempre,
Adiam os encontros com o nunca.
Sheila Gois.