Antropofágico
Levantaram as mãos,
Junto com ideias libertinas!
E o vermelho se esparramou no chão!
Com o veneno que contamina!
Mas não era sangue,
Nem a morte na hora derradeira!
Era uma espécie de gang,
Que comemorava com suas bandeiras...
Iconoclastas sem estudo,
Bestas de forma certeira.
Com uma estrela como escudo,
Batedores de carteira!
Dando a mão a besta barbuda,
Que mesmo sem dedo, aponta para todos.
Oferecendo a picanha carnuda,
Da anca magra do povo!
É assim que a velha corja banqueteia,
Junto com seu antropófago rei!
Que em seu castelo de areia,
Determina novas leis.
E pigarreia em cima do povo,
Promessas que jamais serão cumpridas.
E não deveria soar nada novo.
Somos apenas carne a ser servida.