Antropofágico

Levantaram as mãos,

Junto com ideias libertinas!

E o vermelho se esparramou no chão!

Com o veneno que contamina!

Mas não era sangue,

Nem a morte na hora derradeira!

Era uma espécie de gang,

Que comemorava com suas bandeiras...

Iconoclastas sem estudo,

Bestas de forma certeira.

Com uma estrela como escudo,

Batedores de carteira!

Dando a mão a besta barbuda,

Que mesmo sem dedo, aponta para todos.

Oferecendo a picanha carnuda,

Da anca magra do povo!

É assim que a velha corja banqueteia,

Junto com seu antropófago rei!

Que em seu castelo de areia,

Determina novas leis.

E pigarreia em cima do povo,

Promessas que jamais serão cumpridas.

E não deveria soar nada novo.

Somos apenas carne a ser servida.

Marco Ramos
Enviado por Marco Ramos em 30/05/2023
Código do texto: T7801013
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