Por que voas...
Por que voas
Em mão sedenta.
Edílio de um pobre louco.
Ficas onde estás,
Pois o sortilégio leva ao jogo
E perfaz teu sofrimento.
Mesmo que teus vasos resistam.
Tua alma se incendeiará,
Se a calma necessária,
Abarcando reles movimentos.
Um, dois, um, dois, ...
Tolos, tolos, tolos.
Pare em fá
Reflita sobre teu espaço
E caminhe sempre, sempre.
Não poderás mudar
O que já é passado.
Vibre como uma sonata de ré maior.
Peixão89