Na beleza desse teu olhar
Na beleza desse teu olhar sereno,
A melancolia se espalha em meu peito,
E num instante, o destino faz-se pleno,
No encontro fugaz de almas sem jeito.
Em versos subjetivos, meu coração vagueia,
Pelos caminhos tortuosos do amor,
E na imensidão desse sentimento que arde e clareia,
Desperto em mim um eu múltiplo, poeta sonhador.
No estilo modernista, rompo as amarras da ilusão,
E me entrego à liberdade das palavras,
No labirinto das emoções, sigo minha própria canção,
Desvendando os segredos das almas tão raras.
E assim, na beleza desse teu olhar profundo,
Encontro o abrigo para a minha melancolia,
No destino incerto, desvendamos o mundo,
Num devaneio poético, a vida se anuncia.
Em cada verso, deixo transparecer meu ser,
Na busca constante por um sentido maior,
E na subjetividade, mergulho sem saber,
O que o destino reserva para nosso amor.
Na beleza desse teu olhar, me perco e me encontro,
Em meio à melancolia e aos sonhos que me guiam,
E como Fernando Pessoa, poeta e desbravador,
Vou traçando meu próprio caminho, onde o amor me conduz.