No âmago do meu coração
Na escuridão do quarto
Ouço meus pensamentos!
Eu só! Na solitude das minhas palavras.
Sou homem na caverna
Preso nos recônditos da minha'alma!
Eu poeta! Marido, professor, pai!
Pai !Consolai - me!
Não tenho confidentes!
Nem um amigo fidedigno!
Com quem tenha a pachorra de confiar
Sou barquinho a deriva,
num turvo oceano de incertezas!
Tristezas sócias minhas...