Labirinto
Minha alma é como um labirinto,
Onde os caminhos são inexplicavelmente confusos...
Separam cada um, feitos de verdades, altos muros,
reais, instransponíveis, ilógicos, difusos...
Esbarro no meu ontem, acuado...
Nos braços de desejos natimortos.
Sem forças para encontrar a saída
Por entre os caminhos tortuosos.
Minha história de mãos dadas com o agora,
Procura o amanhã, que está lá fora,
Esperando que se cumpra o meu tempo
E chegue a hora de ir-me embora.
Os sinais que deixei gravados na entrada
Foram-se, como se fossem esperanças...
E da vida que então desejava,
Restaram simplesmente, lembranças...