EIS SENÃO QUANDO
Surge, então, uma canção desesperada,
Zênite da página, no azul que oxida
Horizontes e aldeia -- oh, ponte suicida! --
Céu roubado assim, demoras e mais nada
Na sazão dos loucos, na vã sacada
Rebelada contra o belo, na partida
De xadrez sem rei no tabuleiro, a vida
Digna sai de cena ou some, sequestrada.
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