A musa se foi.
A musa se foi, não quis morar em meu coração e se foi.
Em meio a poeira da lembrança, se desfez se foi.
No amanhecer que finda o sono, ela era sonho se foi.
Na brincadeira de criança, ela era a inocência e, se foi.
No baile da vida, ela era o som da valsa da despedida e, se foi.
Nos reencontros e desencontros, não houve olá nem oi.
Simplesmente nos ignoramos e então, só...nós fomos...
(Molivars).