Face,...
Face,
Esta vai
Por onde menos imaginamos.
Engana-se.
São coisas da pele.
Uma vez mais
Provareis o mal amargo
Desta saliva
Pura faceta,
Desprendida, telúrica
E leiga.
A tantos reclamos
Que,
Sem dar-nos ao tempo,
Este outro vil,
Arrebata em parcas odes
Todos os anseios.
Por mais que o corpo possa
Irradiar,
Sua máxima será
O desprezo às faces,
Faces ocultas,
Com picardia
E sem brilho.
Terás nos olhos
Estes brilhos,
Estes brilhos,
Que, feita uma cadente,
Sumirá em livre espaço
Para muitos pesares.
Oh! face,
Terá ou será
Teu destino em minueto
Para todo o sempre
A alinhar-se
Entre as sombras míticas
De todos os nossos imos.
Peixão89