INVASÃO

INVASÃO

No quarto invadido de silêncio

Silencio vozes que invadem a mente

Saem das profundezas do eu

Nítidas como se ainda vivas

Ressuscitam momentos

Que quisera caíssem no esquecimento

Mas qual o que

Teimam em criar alarido

De tempo há muito ido

Tido como esquecido

Mas guardado no inconsciente

Que no consciente aflora

E não vai embora

Marcado a ferro e fogo

No vai e vem do jogo

Em que o término da partida

Será enfim somente na partida

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 23/05/2023
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