INVASÃO
INVASÃO
No quarto invadido de silêncio
Silencio vozes que invadem a mente
Saem das profundezas do eu
Nítidas como se ainda vivas
Ressuscitam momentos
Que quisera caíssem no esquecimento
Mas qual o que
Teimam em criar alarido
De tempo há muito ido
Tido como esquecido
Mas guardado no inconsciente
Que no consciente aflora
E não vai embora
Marcado a ferro e fogo
No vai e vem do jogo
Em que o término da partida
Será enfim somente na partida