Opaco e oblíquo...
Opaco e oblíquo
Ei-lo ao acaso.
Ferrenha será a mão,
Que de aperto ao peito
Revoará aos céus
Infinitos.
O nu se refaz,
Limpo e fremente.
Do cálice destaca
Impar luz,
Com sua trilha esporádica, búrnea,
E pertinente,
Onde
Um estulto momento
Desfaz cínica e estóica
A noite em sua calentura.
Ruínas de uma memória que se mira
Sem vislumbres,
Sem perdão.
Peixão89