Opaco e oblíquo...

Opaco e oblíquo

Ei-lo ao acaso.

Ferrenha será a mão,

Que de aperto ao peito

Revoará aos céus

Infinitos.

O nu se refaz,

Limpo e fremente.

Do cálice destaca

Impar luz,

Com sua trilha esporádica, búrnea,

E pertinente,

Onde

Um estulto momento

Desfaz cínica e estóica

A noite em sua calentura.

Ruínas de uma memória que se mira

Sem vislumbres,

Sem perdão.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 25/03/2005
Reeditado em 29/03/2005
Código do texto: T7795
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