Assassinaram a cultura
Assassinaram os versos da história
Fundidas as palavras a fogo em pedras,
pintaram as páginas da vida no enredo
dos borrões, enquanto os lápis de cores
jogados no ácido derretiam. Sacrificaram
a inteligência, o criativo a pó e, pelas
vísceras, o poeta, castrando os livros
pelos asfaltos estendidos! Poucos inscritos
raros escorrem por aí, em córregos obsoletos
Como natureza morta, a cultura fecha as portas
Cicero bizzuka