Penumbra…
Penumbra…
Ema Machado.
Obscura face,
Oculta entre tênue claridade
Disfarça um adeus, que não nos cabe
Atitude disforme, sombria
Onde palavras desconexas
Desfazem uma vida em um dia…
E os risos dos momentos felizes
foram transformados em pranto
A boca maldiz silente a dor
Enquanto a alma desfalecida
Implora pelo amor, que doou tanto
E a face, mantida na penumbra
não se ergue
Talvez por covardia, ou apenas
por não querer cometer sacrilégio
Ter que olhar nos olhos de alguém
que o julgava amor eterno…