Lira dos cinquenta anos
Na paz efervescente da maturidade,
Versos brotam em meu coração sedento.
Em cada rima, um fluir da eternidade,
E o mundo ganha tons de sentimento.
Amor é a trilha que sigo sem temor,
Caminho pelos jardins do encantamento.
Verso a verso, mergulho nesse fervor,
E folgo na essência do meu próprio advento.
Oh, calma serena e mansa que me guia,
Nas asas dos sonhos vou alçando voo.
Meus versos são um grito de alegria,
E ainda me encantam o belo e o novo.
E nesta lira dos meus cinquenta anos,
Desperto para a vida em plena sinfonia.
Cada estrofe é um poema sem desenganos,
Que me molda e me transforma em poesia.
Que a chama da poesia nunca se apague,
Que eu siga com ardor e persistência.
Nas linhas do tempo, minha voz se alastre,
E deixe a marca de minha existência.
Nessa lira dos cinquenta anos, eu canto,
Com a alma vibrando em cada letra escrita.
E nesse voo poético eu me encanto,
Na eterna busca pela essência infinita.