Magia na Leveza
ela caminha sozinha e leve
por entre as flores vermelhas,
sente uma emoção imensa, breve,
seu chapéu encobre seu rosto,
ele é ornado com flores secas.
o cenário vespertino é oportuno,
expurga-lhe qualquer desgosto,
precisa respirar outros ares,
amaciar sua pele de seda perfumada,
dá passos contidos, sentidos...
ao longe, mira um castelo,
brilha sua imaginação no coração,
seu afeto é seu aplicado aluno,
brilha em todos os lugares,
sente-se uma mulher bem-amada.
quem lá habitará tal palácio?
será alguém de bem, com brio?
questiona sua elegância...
estará à altura de tal mordomia?
adentra no âmago de si, em sintonia.