POETANDO EM ALTO-MAR
Navegante, eu sou
Navegante, sou eu
Navegar, eu vou
Navegar, vou eu!
Ponho as velas na embarcação
para singrar o mar da poesia
velas ao vento e versos ao mar.
No convés do navio poético
observo o horizonte
pego as pétalas das rosas
e as jogo no mar
simbolizando a minha afinidade
com o rico manancial da natureza
abrigo dos pequenos e grandes peixes
que nadam em sincronia
seres vivos que ornamentam as profundezas,
sendo elementos importantes
para eu poeta, fazer a minha dedicatória.
Navegante, eu sou
Navegante, sou eu
Navegar, eu vou
Navegar, vou eu!
Navego eu, navegas tu, navegamos nós
velejando no mar sem fronteiras
recitando versos na maresia
sob a observância da tripulação
fragmentos soltos no mar
escritos com precisão.
O mar, o navio e a poesia
constituem uma forte ligação
que retrata e movimenta em sintonia
com o sol, o vento, a noite e a escuridão!
Autor: Paulo Vasconcellos, escritor e poeta, paraense de Capanema, integrante do Grupo PCDV
**Texto publicado no projeto "Desafio Quarta-Literária", coordenado pela AVAL-Academia Virtual de Arte Literária/Ira Rodrigues.