Calmaria
Ó mudez de paz, bela e plena!
Silêncio cheio de serenidade.
Remanso percorrendo a brisa amena,
Repouso que me dá tranquilidade.
És sem agitação, sem alarido,
Banindo do meu peito, o clamor.
Terror do escarcéu esbaforido,
És calma, és sublime, és amor.
És rútila canção inspiradora,
Que um dia um poeta escreveu.
És a fascinação mais duradoura,
Clarão de luz, que, o mundo, aqueceu.
Trouxeste em minha vida, a gentileza,
De ser um ser vivente e sem ais.
Trouxeste a calmaria e a beleza,
De ser poeta, bardo, e nada mais.