Sinfonia do Poeta Desiludido

Serviste de inspiração a um pobre poeta,

Que busca nas mínimas coisas do mundo,

Tentar escrever para a amada dileta,

Mesmo quando o atacam e julgam seu verso inundo.

Para mim, um poeta destituído de amor e vida,

As palavras fluem, mesmo que imperfeitas,

Talvez não sejam grandiosas ou polidas,

Mas brotam do coração, sinceras e estreitas.

No universo dos versos me encontro perdido,

Desvendando sentimentos em cada rima,

Mesmo que minhas palavras sejam um gemido,

Elas carregam a essência de uma alma que anseia e estima.

Pois, em meio à crítica e à descrença,

Persisto em meu caminho, fiel ao meu papel,

Escrevo com a alma, com amor e persistência,

Pois é assim que um poeta vive, mesmo sendo um pobre infeliz.

MICHELE MONTEIRO
Enviado por MICHELE MONTEIRO em 19/05/2023
Reeditado em 05/11/2024
Código do texto: T7792065
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