Sinfonia do Poeta Desiludido
Serviste de inspiração a um pobre poeta,
Que busca nas mínimas coisas do mundo,
Tentar escrever para a amada dileta,
Mesmo quando o atacam e julgam seu verso inundo.
Para mim, um poeta destituído de amor e vida,
As palavras fluem, mesmo que imperfeitas,
Talvez não sejam grandiosas ou polidas,
Mas brotam do coração, sinceras e estreitas.
No universo dos versos me encontro perdido,
Desvendando sentimentos em cada rima,
Mesmo que minhas palavras sejam um gemido,
Elas carregam a essência de uma alma que anseia e estima.
Pois, em meio à crítica e à descrença,
Persisto em meu caminho, fiel ao meu papel,
Escrevo com a alma, com amor e persistência,
Pois é assim que um poeta vive, mesmo sendo um pobre infeliz.