De repente

Como num esplendoroso e estridente luzeiro, me surge um alguém do nada perfumando meus caminhos tortuosos e me estende uma flor cultivada pelo tempo de espera me dizendo baixinho:

Volte a ser criança desmoralize o relógio, cronômetro das eras vividas ao lado do joio e colha nos teus recintos de luz os primeiros raios de sol refletidas em poças d'águas em novas manhã de primavera.

Renove seus brotos de ressurreição e ascenda como fazem os pássaros e gritos de um novo dia.

Sim vá aos pântanos e conclua que mesmo sob a lama escura e fétida de um solo aparentemente desvinculado de vida ocorrerá uma nascente de brilho esperança e fé o nome de tudo isso?

O presente de uma simples flor do campo!

Léa Silva
Enviado por Léa Silva em 17/05/2023
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