Jardins da Babilônia
Quebraram-se as correntes
No momento mais pertinente
Chega de amarras, vivamos as farras
Talvez eu tenha me tornado
Um pouco debochado
Quando se fala de amor
Mas o poeta em mim não morre
Meu espírito me socorre
Chega de compromisso
Só quero da vida o improviso
Nos anos que ainda me restam
Farei da vida uma festa
Com amor mas sem pudor
Nos jardins da Babilônia
Não há insônia, a vida não é tristonha
Chega de amarras, vivamos as farras
Sempre com amor
Mas sem pudor