Máscaras
Um baile de máscaras é a vida.
Um baile,
em que trocamos de máscaras
todo o tempo.
Tantas são as máscaras que usamos
que perdemos contato com o que somos,
enquanto bailamos.
Quando olhamos no espelho,
não nos reconhecemos.
E quando o espelho se parte,
se estilhaça,
cada fragmento retrata,
uma máscara diferente
do que somos.
A lembrança que deixaremos
nunca será a mesma.
Porque a ninguém mostraremos
nossa imagem verdadeira,
porque não queremos
porque não podemos
porque não sabemos.
Em nosso epitáfio gravado
com letras escuras em mármore pálido
nada será verdadeiro.
Teremos sido melhores do que somos.
Teremos sido piores do que somos.
Mas ninguém realmente saberá
quem fomos.
E o baile terá um fim melancólico,
com a musica desaparencendo no ar.
E nós estaremos exaustos
com os pés cansados de dançar,
sem nem mesmo saber: para que?
sem nem mesmo saber: por que?
E não mais veremos o sol
e não mais veremos a lua.
Nem sentiremos o calor
ou tremeremos de frio.
Só a sombra da vida no rosto.
E as máscaras expostas em fila dupla
estarão nos vendo passar
sem ao menos nos reconhecer.
Mas, se, e há sempre um mas na vida
capaz de nos redimir,
se, por um momento que for
buscarmos o espelho reverso
e dentro nos encontrarmos
com o nosso eu verdadeiro,
as máscaras desaparecerão
estraçalhadas no chão
e iremos cheios de glória
continuar a bailar
por novos caminhos abertos
no espaço atemporal,
no tempo imensurável,
por séculos e séculos.Amém.
Um baile de máscaras é a vida.
Um baile,
em que trocamos de máscaras
todo o tempo.
Tantas são as máscaras que usamos
que perdemos contato com o que somos,
enquanto bailamos.
Quando olhamos no espelho,
não nos reconhecemos.
E quando o espelho se parte,
se estilhaça,
cada fragmento retrata,
uma máscara diferente
do que somos.
A lembrança que deixaremos
nunca será a mesma.
Porque a ninguém mostraremos
nossa imagem verdadeira,
porque não queremos
porque não podemos
porque não sabemos.
Em nosso epitáfio gravado
com letras escuras em mármore pálido
nada será verdadeiro.
Teremos sido melhores do que somos.
Teremos sido piores do que somos.
Mas ninguém realmente saberá
quem fomos.
E o baile terá um fim melancólico,
com a musica desaparencendo no ar.
E nós estaremos exaustos
com os pés cansados de dançar,
sem nem mesmo saber: para que?
sem nem mesmo saber: por que?
E não mais veremos o sol
e não mais veremos a lua.
Nem sentiremos o calor
ou tremeremos de frio.
Só a sombra da vida no rosto.
E as máscaras expostas em fila dupla
estarão nos vendo passar
sem ao menos nos reconhecer.
Mas, se, e há sempre um mas na vida
capaz de nos redimir,
se, por um momento que for
buscarmos o espelho reverso
e dentro nos encontrarmos
com o nosso eu verdadeiro,
as máscaras desaparecerão
estraçalhadas no chão
e iremos cheios de glória
continuar a bailar
por novos caminhos abertos
no espaço atemporal,
no tempo imensurável,
por séculos e séculos.Amém.