Eu poeta II

Sou poeta

Meu corpo fala

[alto]

Estridente voz da alma

Que sem pausas, ofegante,

[brada]

Sobre o papel amarelado

Intimidado pela pena com que transcrevo

[incontível]

Sangrando sobre o papel palavras arranjadas

Do fundo de um coração

[fragmentado]

Como pode mão alguma ter tocado

E sucumbir assim

[“pobre coitado”]

É requisito pra poetizar ter sofrido

Ou se sofre voluntariamente para transbordar

[????]

É fato que todo poeta é deveras intenso no sentir

Ou sente tudo ou nada

[exacerbadamente]

Acarla
Enviado por Acarla em 15/05/2023
Código do texto: T7788861
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