O Aroma das Rosas Rebeldes

E quando cai o manto da noite escura

Percorrem nas luzes vacilantes sombrias

Pelos becos e vielas das ruas da amargura

Ao aroma do cheiro de rosas a rebeldia

De cabelo desgrenhado ao batom desbotado

A mini saia mal cobre as coxas exuberantes

Vai se como vênus com um decote estupefato

Escapando os triunfos de um prazer delirante

No estigma da pele leva o nome mais vulgar

Inimiga declarada dos valores conservadores

É aquela que oferece conforto quando não se encontra no lar

Torna – se amante a mediante valores

Da labuta diária é que vence as suas dores

Satisfazendo os desejos mais primitivos, carnais

Com profissionalismo não se apega aos amores

Pois sabe se que um homem fiel não encontra mais

Davi Freitas - 15/05/2023

Kaynne
Enviado por Kaynne em 15/05/2023
Reeditado em 25/06/2024
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