RITA... JONES DE SAMPA!
É impossível alguém não se emocionar,
Com tanta anarquia e irreverência,
Tua alegria espalhafatosa,
Tuas canções de embalos e românticas,
Quantos amores chegaram a embalar?
Fostes peça chave dos repertórios e discotecas.
O frenesí de corpos a dançar sem parar,
Olhos nos olhos cheios de lágrimas...
Em púlpitos de alegrias infindas!
Mas há muito programou tua despedida...
Como tantos anônimos se despedem agora!
E será lembrada como tantas, que partiram,
Muitas sem quaisquer despedidas!
Estará para sempre em lembranças,
Uma lacuna que jamais será fechada!
Como Rita, como Mulher... Como música,
Será o acorde de noites e de silêncio,
Um grito na estrada que nunca termina...
És a Ovelha Negra que saiu sem precisar,
Nem mesmo saber para onde iria...
Mas, quis voltar, mais que vitoriosa!
Brilhará, brilhará... Santa Rita de Sampa!